Justiça desportiva em Portugal? Só mesmo a rir!
Reparemos nestes dois casos que só poderiam acontecer em Portugal:
1. Estão certamente recordados do caso que aconteceu em Alvalade, ainda antes do jogo Sporting-Vitória de Setúbal, ainda em tempo de aquecimento, quando Duarte Gomes (árbitro) se envolveu com um dos adjuntos do Sporting, Ricardo Peres, tendo mesmo empurrado o técnico Leonino e avisando-o que se voltasse a falar ainda o expulsava. Numa atitude de pura prepotência e arrogância bem normal dos árbitros Portugueses.
O grave da situação, primeiro o facto do Sporting pouco ou nada ter feito relativamente a este caso, e segundo o que hoje se soube quando a Comissão Disciplinar da Liga decidiu arquivar o processo disciplinar instaurado a Duarte Gomes, considerando que Duarte Gomes até demonstrou comportamento ilícito mas salientando que se verificou causa de exclusão de culpa, decidindo por isso não castigar o árbitro. Absolutamente patético!
Já por curiosidade, e como não tenho nenhuma (ou quase nenhuma) base jurídica para estes termos, pelo que pesquisei na internet "causa de exclusão de culpa" é:
"São três, as causas de exclusão de desculpa previstas no Código Penal:
- O excesso de legítima defesa (art. 33º CP);
- O estado de necessidade subjectivo ou desculpante (art. 35º CP);
- Obediência indevida desculpante (art. 37 CP).
A verificar-se uma destas situações, a culpa está excluída, mas o facto permanece necessariamente ilícito, uma vez que o juízo de ilicitude procede necessariamente o juízo de culpa"
Só apetece rir e para quem ainda tenha dificuldades em rir comigo, pode ver o vídeo para se recordar da situação:
2. A mesma Comissão Disciplinar da Liga suspendeu hoje um delegado do jogo Benfica-Naciona por 18 meses, justificando a punição com falsificação de relatório e remissão para os factos dos árbitros.
Para a mesma comissão disciplinar, o delegado João Simões presenciou após o referido jogo, comportamentos injuriosos de agentes desportivos (factos disciplinarmente graves) e que esses também lhe foram comunicados pela equipa de arbitragem, mas que no relatório, agora dado como falsificado, por palavras do delegado "não se presenciaram graves comportamentos incorrectos por parte de qualquer agente desportivo."
Esse jogo, para quem esteja esquecido, terminou empatado sem golos, mas a equipa técnica do Benfica e jogadores queixaram-se de um golo anulado a Nuno Gomes, já nos instantes finais da partida, por pretensa mão de Miguel Vítor na área.
E assim vai a justiça desportiva deste país!
1. Estão certamente recordados do caso que aconteceu em Alvalade, ainda antes do jogo Sporting-Vitória de Setúbal, ainda em tempo de aquecimento, quando Duarte Gomes (árbitro) se envolveu com um dos adjuntos do Sporting, Ricardo Peres, tendo mesmo empurrado o técnico Leonino e avisando-o que se voltasse a falar ainda o expulsava. Numa atitude de pura prepotência e arrogância bem normal dos árbitros Portugueses.
O grave da situação, primeiro o facto do Sporting pouco ou nada ter feito relativamente a este caso, e segundo o que hoje se soube quando a Comissão Disciplinar da Liga decidiu arquivar o processo disciplinar instaurado a Duarte Gomes, considerando que Duarte Gomes até demonstrou comportamento ilícito mas salientando que se verificou causa de exclusão de culpa, decidindo por isso não castigar o árbitro. Absolutamente patético!
Já por curiosidade, e como não tenho nenhuma (ou quase nenhuma) base jurídica para estes termos, pelo que pesquisei na internet "causa de exclusão de culpa" é:
"São três, as causas de exclusão de desculpa previstas no Código Penal:
- O excesso de legítima defesa (art. 33º CP);
- O estado de necessidade subjectivo ou desculpante (art. 35º CP);
- Obediência indevida desculpante (art. 37 CP).
A verificar-se uma destas situações, a culpa está excluída, mas o facto permanece necessariamente ilícito, uma vez que o juízo de ilicitude procede necessariamente o juízo de culpa"
Só apetece rir e para quem ainda tenha dificuldades em rir comigo, pode ver o vídeo para se recordar da situação:
2. A mesma Comissão Disciplinar da Liga suspendeu hoje um delegado do jogo Benfica-Naciona por 18 meses, justificando a punição com falsificação de relatório e remissão para os factos dos árbitros.
Para a mesma comissão disciplinar, o delegado João Simões presenciou após o referido jogo, comportamentos injuriosos de agentes desportivos (factos disciplinarmente graves) e que esses também lhe foram comunicados pela equipa de arbitragem, mas que no relatório, agora dado como falsificado, por palavras do delegado "não se presenciaram graves comportamentos incorrectos por parte de qualquer agente desportivo."
Esse jogo, para quem esteja esquecido, terminou empatado sem golos, mas a equipa técnica do Benfica e jogadores queixaram-se de um golo anulado a Nuno Gomes, já nos instantes finais da partida, por pretensa mão de Miguel Vítor na área.
E assim vai a justiça desportiva deste país!
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somos uma vergonha de justiça!