Não quero deixar de ser um Grande!
Tristemente já tinha dado a minha opinião sobre os factos ocorridos na semana passada, sobre a situação do Sporting, o que de mal vem sendo realizado. Aqui escrevi tudo o que pensava no momento, hoje li aqui o complemento da realidade Leonina.
Vejamos que não está em causa o apoio que mostramos pelo Sporting. Isso será sempre inquestionável e acaba com a possibilidade de se comentar e achar que estamos sempre a criticar e que não estamos do lado da equipa. Bem pelo contrário, o facto de por vezes não sermos racionais no pensamento, leva-nos a cometer algumas pequenas loucuras que não fazem sentido.
Preocupa-me profundamente que o Sporting esteja a caminhar a passos largos para se tornar um clube intermédio. Deixar de ser um grande, porque não ganhamos títulos, porque não temos dinheiro ou não somos suficientemente engenheiros nas finanças clubísticas, porque não enchemos os estádios, porque aos poucos estamos a desacreditar. E não será por falta de soluções.
Mas também não somos um clube pequeno, não somos um Vitória de Guimarães. E isso neste momento só não acontece porque somos um clube com história e da capital. Mas principalmente por causa da história. Mesmo que essa possa estar em degradação. E já que falo em Guimarães, devo dizer que se por alguns momentos mostrasse-mos a fibra dos adeptos em determinados momentos, às tantas já tinham sido corridos os bufos, as cobras, os lagartos, os salemas e restantes répteis que eminentemente penalizam a vida do nosso clube.
Quem me acompanhou nas leitura no anterior blogue Pontapé na Lógica ou ainda no Terceiro Anel sabe que acompanhei centenas de jogos do Vitória. No ano em que eles desceram de divisão deviam de ver como estavam as imediações do estádio. Aquela gente que ama verdadeiramente o clube estava cá fora a exigir explicações. Porque durante a época quando exigiram que eles marcassem presença nos estádios, que comprassem todo o tipo de produtos do clube, eles estavam lá sempre. Só que pressentiram que era um momento de viragem. Sem violências, mas com rectidão de quem percebe que o clube não vai no caminho certo.
Ontem quando escrevi que só um Sporting unido poderá mostrar de que fibra é feito, mantém-se apesar do que escrevo hoje. É que a época de futebol não pode parar. Não podemos dizer "olha...esperem lá um pouco que nós vamos nos organizar e depois daqui a 2 meses continuamos as competições". O que há para jogar, assuma-se que ainda é possível conquistar alguns troféus (eu não conto com o campeonato).
Agora em termos de direcção eu questiono-me se continuamos impávidos e serenos a ver a banda passar e aplaudir qual espectáculo circense. Já repararam que o Presidente do Sporting que no inicio do mandato até bocas mandou no Twitter, após o incidente grave do Sá Pinto/Liedson, mas para mim mais importante o incidente de saber-se exactamente o que se passa no balneário tornar-se conversa pública em 10 minutos, não teve direito a uma palavra para se compreender afinal o que se passa no Sporting. Há alguém que tenha dúvidas que primeiro é preciso começar a limpeza no núcleo e que esse é o balneário?
Amo muito o Sporting ao ponto de cometer muitas loucuras ao longo deste últimos 30 anos, mas não me vou calar e ver o meu clube morrer. A velha máxima continua e para mim está mais que viva, o Sporting somos nós. Seja na blogosfera, no estádio, no café, nos núcleos, nos estrangeiro ou no filial de Macau esquecida pela Direcção. Enquanto a nossa voz foi ouvida e a união resultar em força, o Sporting continuará vivo. Mas temo, que à falta de visão da Direcção, às contradições do modelo que dirige o Sporting, ao futebol moderno pré-pós-Roquette vigente, o Sporting caminha a passos largos para a sua deterioração!
Vejamos que não está em causa o apoio que mostramos pelo Sporting. Isso será sempre inquestionável e acaba com a possibilidade de se comentar e achar que estamos sempre a criticar e que não estamos do lado da equipa. Bem pelo contrário, o facto de por vezes não sermos racionais no pensamento, leva-nos a cometer algumas pequenas loucuras que não fazem sentido.
Preocupa-me profundamente que o Sporting esteja a caminhar a passos largos para se tornar um clube intermédio. Deixar de ser um grande, porque não ganhamos títulos, porque não temos dinheiro ou não somos suficientemente engenheiros nas finanças clubísticas, porque não enchemos os estádios, porque aos poucos estamos a desacreditar. E não será por falta de soluções.
Mas também não somos um clube pequeno, não somos um Vitória de Guimarães. E isso neste momento só não acontece porque somos um clube com história e da capital. Mas principalmente por causa da história. Mesmo que essa possa estar em degradação. E já que falo em Guimarães, devo dizer que se por alguns momentos mostrasse-mos a fibra dos adeptos em determinados momentos, às tantas já tinham sido corridos os bufos, as cobras, os lagartos, os salemas e restantes répteis que eminentemente penalizam a vida do nosso clube.
Quem me acompanhou nas leitura no anterior blogue Pontapé na Lógica ou ainda no Terceiro Anel sabe que acompanhei centenas de jogos do Vitória. No ano em que eles desceram de divisão deviam de ver como estavam as imediações do estádio. Aquela gente que ama verdadeiramente o clube estava cá fora a exigir explicações. Porque durante a época quando exigiram que eles marcassem presença nos estádios, que comprassem todo o tipo de produtos do clube, eles estavam lá sempre. Só que pressentiram que era um momento de viragem. Sem violências, mas com rectidão de quem percebe que o clube não vai no caminho certo.
Ontem quando escrevi que só um Sporting unido poderá mostrar de que fibra é feito, mantém-se apesar do que escrevo hoje. É que a época de futebol não pode parar. Não podemos dizer "olha...esperem lá um pouco que nós vamos nos organizar e depois daqui a 2 meses continuamos as competições". O que há para jogar, assuma-se que ainda é possível conquistar alguns troféus (eu não conto com o campeonato).
Agora em termos de direcção eu questiono-me se continuamos impávidos e serenos a ver a banda passar e aplaudir qual espectáculo circense. Já repararam que o Presidente do Sporting que no inicio do mandato até bocas mandou no Twitter, após o incidente grave do Sá Pinto/Liedson, mas para mim mais importante o incidente de saber-se exactamente o que se passa no balneário tornar-se conversa pública em 10 minutos, não teve direito a uma palavra para se compreender afinal o que se passa no Sporting. Há alguém que tenha dúvidas que primeiro é preciso começar a limpeza no núcleo e que esse é o balneário?
Amo muito o Sporting ao ponto de cometer muitas loucuras ao longo deste últimos 30 anos, mas não me vou calar e ver o meu clube morrer. A velha máxima continua e para mim está mais que viva, o Sporting somos nós. Seja na blogosfera, no estádio, no café, nos núcleos, nos estrangeiro ou no filial de Macau esquecida pela Direcção. Enquanto a nossa voz foi ouvida e a união resultar em força, o Sporting continuará vivo. Mas temo, que à falta de visão da Direcção, às contradições do modelo que dirige o Sporting, ao futebol moderno pré-pós-Roquette vigente, o Sporting caminha a passos largos para a sua deterioração!
Comentários
O Sporting é maior do que algumas trifulcas próprias de quem nao ganha, do que este paradigma de grandeza a partir dos êxitos da bola e do que alguns que, estando ao serviço da instituiçao, nao estao à sua altura nem honram os seus deveres para com aquelas cores.
Nao temas, pá. Sejamos críticos sem ser derrotistas e profetas da desgraça. Uma coisa é deteriorizaçao, outra é a perda irreversível de identidade. Pra mim nem faz sentido falar do Sporting como "um grande": essa palavra supoe uma comparaçao e o clube é superlativo.
SL,
tiago
Especialmente vindo de um clube a caminho de ser como o Belenenses.
Se um dia vier a Guimaraes percebera o que e a verdadeira grandeza de um clube.
isso deve ser uma piada, trabalhei 7 anos em Guimarães e fui socio do clube durante esse tempo, vi mais jogos ao vivo fora e casa que muitos acérrimos adeptos. Falo do que sei!