Ainda o apoio em Coimbra

No flash interview após o jogo com a Académica, Paulo Bento respondeu assim a uma pergunta do jornalista:

"Há situações mais compreensíveis do que outras. Quero com isto dizer que os adeptos têm todo o direito de manifestar o seu desagrado, de assobiar, mas é bom que o façam sempre no final, porque no decorrer do jogo essa mesma atitude pode gerar alguma insegurança nos jogadores."

Eu também sou a favor de não assobiar aos jogadores do Sporting durante os 90 minutos, é um princípio. Mas, este comentário do Paulo Bento não pode ser levado ao extremo do que tem acontecido noutras alturas. Primeiro, Paulo Bento ouviu os assobios na central que está por trás do banco dele, e que noutras alturas não costuma estar com tantos adeptos Leoninos como esteve ontem. Segundo, esses assobios aconteceram de forma muito suave quando o Sporting já jogava a segunda parte, não estava a vencer e os defesas, principalmente, ora jogavam para o lado ora para trás. E por vezes, os adeptos, que são seres humanos fortemente emotivos no futebol, reagiram com esta naturalidade. Mas foi um acto completamente isolado. Aliás, A Bola, jornal insuspeito para o efeito, diz na sua edição de hoje:

"Apoiados do primeiro ao último minuto pelos adeptos presentes em Coimbra, equipa técnica e jogadores foram aplaudidos no caminho dos balneários para o autocarro, deram autógrafos, tiraram fotografias, enfim, foi o regresso à normalidade, um banho de carinho de que necessitavam..."

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