A resposta de Rogério Alves a Paulo Bento
Seria inevitável, porque quem não sente não é filho de boa gente! Uma entrevista sem papas na língua que resume muito do que penso sobre a entrevista de ontem de Paulo Bento.
"Entrevista de
HUGO FORTE
Paulo Bento visou-o directamente, em entrevista ontem publicada pelo jornal Record, quando elencou as razões que acabaram por levá-lo a abandonar o Sporting. Revê-se nessas críticas, nomeadamente de falta de «comportamento ético»?
— O único elemento ético, na entrevista em causa, está no seu tom patético. Paulo Bento só precisa de duas coisas para saber quem é o responsável pela miserável classificação do Sporting e pela pobreza das suas prestações: bom senso e um espelho. Paulo Bento não sabe o que significa a ética. Se o soubesse, não viria dar esta deslavada entrevista, onde culpa tudo e todos, por aquilo de que ele é o principal culpado. Não viria perturbar a equipa que o substituiu e a quem deixa como legado o oitavo lugar na tabela e uma sucessão de pequenos e médios pesadelos, que semearam o desalento entre os sportinguistas.
— Esperava que, já com uma nova equipa técnica em funções, Paulo Bento continuasse a esmiuçar a passagem por Alvalade?
—O mínimo ético impor-lhe-ia deixar em paz o Sporting, os seus sócios e adeptos a quem brindou com tantos desgostos no passado recente e deixar em sossego o novo grupo de responsáveis pelo nosso futebol, que terão de restaurar a moral da equipa e, seguramente, o vão fazer. Explicar o fracasso próprio com o Presidente da República, da Junta de Freguesia ou da Mesa da Assembleia Geral, afigura-se, em si mesmo, outro exercício fracassado.
— Como avalia aquilo que ficou à vista de todos, ou seja, a má relação entre Paulo Bento e Ricardo Sá Pinto?
—Paulo Bento vir questionar o Ricardo Sá Pinto quando este ainda mal começou no desempenho do lugar, significa falta de respeito pelo clube que tanto o defendeu, de mais, aliás, e, isso sim, é uma completa falta de ética. Não entendo como se comporta assim quem revelou tão fina sensibilidade às criticas. Pois agora, ainda mal saído, já está a lançar um ataque precoce ao Ricardo? Um verdadeiro apóstolo do Frei Tomás, apesar da invocação permanente de uma lisura bem mais proclamada do que praticada. O Paulo Bento não tem créditos de nenhuma ordem para dar conselhos sibilinos ao presidente, em jeito de cortesão despeitado e deposto. Deveria, sim, poupá-lo a estes desagravos amargos e deixá-lo concentrar-se naquilo que nos interessa. E o que nos interessa a nós, sportinguistas, claro está. O Sporting é um clube livre de homens livres, que dispensam moralismos de pacotilha e discursos de lamúria permanente.
— Mas em quase todas as situações, ao longos dos últimos anos, especialmente nas fases mais críticas, esteve ao lado de Paulo Bento...
—Muitas vezes defendi Paulo Bento. Muitas vezes lhe dei razão. Porque tinha muitas vezes razão e porque, acima de tudo, era o treinador do Sporting. Não me arrependo nem retiro uma sílaba ao que disse. Sou adepto do Sporting desde antes de o Paulo Bento ter nascido, sócio há mais de trinta anos e por isso ignoro os seus despropositados comentários em tons de vermelho. Disse e escrevi que saiu com grandeza, mas vejo que foi Sol de pouca dura.
— Teme que, neste período de mudança, no Sporting, o clube venha a ser penalizado pela polémica que continua?
—Peço aos adeptos e aos sócios do Sporting que se unam: se unam em torno do Presidente e da Direcção; se unam em torno da nova equipa técnica. Que apoiem o Ricardo Sá Pinto e o Carlos Carvalhal. Estes serão os protagonistas de uma nova Era. Não vamos ficar a patinar no passado recente. Vamos abrir essa nova Era. Ouvi, com espanto, o nosso ex-treinador dizer na TVI que o Sporting não tem cultura ganhadora. É preciso não perceber nada do que é o Sporting. Ponhamos ponto final neste triste capítulo.
— E qual é a fórmula para que esse virar de página seja efectivo?
—Ricardo Sá Pinto e Carlos Carvalhal precisam de paz, não precisam de pragas. Todos precisamos de paz, para restaurarmos o que tem de ser restaurado. Carlos Carvalhal tem de ter o espaço temporal e a congregação de afecto que lhe permitam mostrar o que vale. Tem de se sentir embalado pela força do nosso entusiasmo. Chega das desculpas para perdermos, vamos é começar a ganhar.
— Acredita que Carlos Carvalhal pode protagonizar a mudança de que o Sporting precisa?
—Carlos Carvalhal é o nosso técnico é com ele que queremos celebrar vitórias. Desejo-lhe uma carreira de glória. Não quero que tenha a casa assombrada pelos restos do passado, um clube grande é-o mesmo nos maus momentos, e por ser grande congrega energia para se recolocar no lugar devido. O Sporting é único. O Sporting é impar. O Sporting vai esquecer estes fantasmas e olhar em frente. Esse o nosso desafio."
"Entrevista de
HUGO FORTE
Paulo Bento visou-o directamente, em entrevista ontem publicada pelo jornal Record, quando elencou as razões que acabaram por levá-lo a abandonar o Sporting. Revê-se nessas críticas, nomeadamente de falta de «comportamento ético»?
— O único elemento ético, na entrevista em causa, está no seu tom patético. Paulo Bento só precisa de duas coisas para saber quem é o responsável pela miserável classificação do Sporting e pela pobreza das suas prestações: bom senso e um espelho. Paulo Bento não sabe o que significa a ética. Se o soubesse, não viria dar esta deslavada entrevista, onde culpa tudo e todos, por aquilo de que ele é o principal culpado. Não viria perturbar a equipa que o substituiu e a quem deixa como legado o oitavo lugar na tabela e uma sucessão de pequenos e médios pesadelos, que semearam o desalento entre os sportinguistas.
— Esperava que, já com uma nova equipa técnica em funções, Paulo Bento continuasse a esmiuçar a passagem por Alvalade?
—O mínimo ético impor-lhe-ia deixar em paz o Sporting, os seus sócios e adeptos a quem brindou com tantos desgostos no passado recente e deixar em sossego o novo grupo de responsáveis pelo nosso futebol, que terão de restaurar a moral da equipa e, seguramente, o vão fazer. Explicar o fracasso próprio com o Presidente da República, da Junta de Freguesia ou da Mesa da Assembleia Geral, afigura-se, em si mesmo, outro exercício fracassado.
— Como avalia aquilo que ficou à vista de todos, ou seja, a má relação entre Paulo Bento e Ricardo Sá Pinto?
—Paulo Bento vir questionar o Ricardo Sá Pinto quando este ainda mal começou no desempenho do lugar, significa falta de respeito pelo clube que tanto o defendeu, de mais, aliás, e, isso sim, é uma completa falta de ética. Não entendo como se comporta assim quem revelou tão fina sensibilidade às criticas. Pois agora, ainda mal saído, já está a lançar um ataque precoce ao Ricardo? Um verdadeiro apóstolo do Frei Tomás, apesar da invocação permanente de uma lisura bem mais proclamada do que praticada. O Paulo Bento não tem créditos de nenhuma ordem para dar conselhos sibilinos ao presidente, em jeito de cortesão despeitado e deposto. Deveria, sim, poupá-lo a estes desagravos amargos e deixá-lo concentrar-se naquilo que nos interessa. E o que nos interessa a nós, sportinguistas, claro está. O Sporting é um clube livre de homens livres, que dispensam moralismos de pacotilha e discursos de lamúria permanente.
— Mas em quase todas as situações, ao longos dos últimos anos, especialmente nas fases mais críticas, esteve ao lado de Paulo Bento...
—Muitas vezes defendi Paulo Bento. Muitas vezes lhe dei razão. Porque tinha muitas vezes razão e porque, acima de tudo, era o treinador do Sporting. Não me arrependo nem retiro uma sílaba ao que disse. Sou adepto do Sporting desde antes de o Paulo Bento ter nascido, sócio há mais de trinta anos e por isso ignoro os seus despropositados comentários em tons de vermelho. Disse e escrevi que saiu com grandeza, mas vejo que foi Sol de pouca dura.
— Teme que, neste período de mudança, no Sporting, o clube venha a ser penalizado pela polémica que continua?
—Peço aos adeptos e aos sócios do Sporting que se unam: se unam em torno do Presidente e da Direcção; se unam em torno da nova equipa técnica. Que apoiem o Ricardo Sá Pinto e o Carlos Carvalhal. Estes serão os protagonistas de uma nova Era. Não vamos ficar a patinar no passado recente. Vamos abrir essa nova Era. Ouvi, com espanto, o nosso ex-treinador dizer na TVI que o Sporting não tem cultura ganhadora. É preciso não perceber nada do que é o Sporting. Ponhamos ponto final neste triste capítulo.
— E qual é a fórmula para que esse virar de página seja efectivo?
—Ricardo Sá Pinto e Carlos Carvalhal precisam de paz, não precisam de pragas. Todos precisamos de paz, para restaurarmos o que tem de ser restaurado. Carlos Carvalhal tem de ter o espaço temporal e a congregação de afecto que lhe permitam mostrar o que vale. Tem de se sentir embalado pela força do nosso entusiasmo. Chega das desculpas para perdermos, vamos é começar a ganhar.
— Acredita que Carlos Carvalhal pode protagonizar a mudança de que o Sporting precisa?
—Carlos Carvalhal é o nosso técnico é com ele que queremos celebrar vitórias. Desejo-lhe uma carreira de glória. Não quero que tenha a casa assombrada pelos restos do passado, um clube grande é-o mesmo nos maus momentos, e por ser grande congrega energia para se recolocar no lugar devido. O Sporting é único. O Sporting é impar. O Sporting vai esquecer estes fantasmas e olhar em frente. Esse o nosso desafio."
Comentários
PB tem razão qd fala deste pseudo advogado e JEB sabe perfeitamente q dps de n ter sido o eleito para a presideência, a favor de JEB, o Alves ganhou simpatias "bascas"
"— Esperava que, já com uma nova equipa técnica em funções, Paulo Bento continuasse a esmiuçar a passagem por Alvalade?
—O mínimo ético impor-lhe-ia deixar em paz o Sporting, os seus sócios e adeptos a quem brindou com tantos desgostos no passado recente e deixar em sossego o novo grupo de responsáveis pelo nosso futebol, que terão de restaurar a moral da equipa e, seguramente, o vão fazer. Explicar o fracasso próprio com o Presidente da República, da Junta de Freguesia ou da Mesa da Assembleia Geral, afigura-se, em si mesmo, outro exercício fracassado."
Engraçado que este senhor criticou PB em plena praça pública ainda este era treinador do SCP ... afinal quem não percebe o significado da palavra ética !???... não era e é este senhor o PMAG do SCP !???
Depois o PB nunca justificou a sua saida e seu insucesso com a cabala que este senhor "poderá" ter montado foi claro uando disse que os resultados desportivos e o facto de não se sentir a solução do SCP foram os principais motivos da sua saida.
"—Paulo Bento vir questionar o Ricardo Sá Pinto quando este ainda mal começou no desempenho do lugar, significa falta de respeito pelo clube que tanto o defendeu, de mais, aliás, e, isso sim, é uma completa falta de ética. Não entendo como se comporta assim quem revelou tão fina sensibilidade às criticas. Pois agora, ainda mal saído, já está a lançar um ataque precoce ao Ricardo?"
Mais uma deturpação do que o PB afirmou basta ler o post "A azia do PB" onde eu postei as declarações do PB relativas ao Sá Pinto e o contexto em que as mesmas são proferidas.
No resto dos comentários deste senhor tenho a dizer que pecam por tardios já deviam ter surgido no inicio do campeonato e não apenas agora após a entrada do CC.
Resumindo chega de merdas e vamos mas é apoiar o nosso SCP !!!
SL,
já percebi onde queres chegar. Essa razão é muito relativa, o Rogério Alves tem direito à sua opinião e tem-na demonstrado ao longo dos últimos tempos desde que a época iniciou e que sempre foi a favor de Paulo Bento não iniciar a época.
Tomará ele em toda a sua vida de Sportinguista ter feito tanto pelo Sporting como em 9 anos o "vermelho" do Paulo Bento fez pelo Sporting.
A gota de água, tal como comentei aqui várias vezes foram nos 12-1 dos 1/8 da champions, julgo que esse era o momento certo para preparar o futuro e não o comprometer, com soluções de continuidade alegando o risco da mudança.
Deste fim de semana, mais do que o destilar de uma azia incompreensivel do PB, mais do que a identificação de uma reserva moral e lucida na pessoa do Rogerio Alves, julgo que o mais importante é enaltecer o realismo como o Carvalhal aborda este desafio, como entende por exemplo, como prioridade que o mais importante é que os adeptos se identifiquem com o futebol da sua equipa - Mais do que sound-bytes, esta ideia é para mim talvez a ideia chave que me fez tomar uma posição completamente anti-PB por este em todas as suas atitudes não querer perceber que o seu tempo tinha terminado há muito.
Resumindo:
- que nós todos nos identifiquemos com o futebol que a nossa equipa apresenta. Acredito que é por aqui que tudo começa. Depois os pontos, as vitórias, as vitórias relativas e mais as estatisticas...
obrigado pelo espaço de opiniao,
cumprimentos,
Pedro