Entrevista de Sinama-Pongolle
"Comprometi-me a ganhar títulos com este clube"
Entrevista de Eduardo Marques
Estava a gozar as férias de Natal quando surgiu o interesse do Sporting na sua contratação. Foi apanhado de surpresa?
— Não, porque já no ano passado tive uma oferta do Benfica. Mas preferi ir para um grande de Espanha. Agora surgiu a oportunidade de jogar num grande de Portugal e resolvi que era hora de aceitar este desafio, também porque gostei muito de falar com o presidente Bettencourt e com Sá Pinto. Quero mostrar o meu valor, a minha qualidade, marcar golos e jogar numa equipa que me dá muita confiança e tem uma grande massa associativa.
— Mas tinha outros convites em carteira?
— Sim, tinha clubes de França que também estavam interessados. Aliás, sem jogar com regularidade no Atlético de Madrid e em ano de Mundial todos esperavam que optasse por um clube francês. Mas não, vim para o Sporting, para uma equipa grande, que tem ambição e que quer ganhar troféus e comprometi-me a ganhar títulos com este clube.
— Sem jogar no Atlético de Madrid deve ser importante sentir que há um clube que o quer muito?
— Sim, é importante ter um clube que me reconhece valor. E isso diz-me muito. Tenho 25 anos, há nove anos que sou profissional e já vivi muitas coisas e ganhei muitos títulos. Sei que posso trazer algo a esta equipa com o meu futebol e com a minha experiência. Joguei em Espanha, França e Inglaterra e penso que posso ser importante para o Sporting.
— Assinou por três anos e meio. Quais são os seus objectivos?
— Marcar muitos golos, ajudar a equipa a lutar pelos seus objectivos e criar esperança nos adeptos. Como lhe disse, penso que posso ajudar com a minha experiência, com os jogos na Champions e o que já vivi no futebol. Quando convives diariamente com jogadores como Steve Gerrard e outros de enorme qualidade aprendes sempre algo, ganhas sempre qualquer coisa enquanto profissional. Estou aqui para fazer as coisas bem e, se assim for, é possível ir também ao mundial.
«Sou mais um para ajudar a equipa»
— Houve uma pressão enorme sobre a equipa, mudou-se de treinador... Isso também representa um desafio?
— Eu não vim para salvar a equipa. Sou mais um para ajudar, mais uma opção para tentar inverter o momento que a equipa está a atravessar. Houve um tempo em que as coisas saíram mal, mas sabemos como devemos fazer para inverter isso. Depois deste primeiro treino tenho a certeza de que vamos inverter o rumo, acabar bem a Liga e espero ganhar títulos, como disse. Vou dar o máximo para ajudar, mas este desafio não é pessoal, é um desafio colectivo e a única maneira de sair disto é estarmos todos juntos.
— Acompanhava o futebol português? Sabe que Sporting, FC Porto e Benfica são as três equipas mais importantes e que o Sporting está a uma grande distância do primeiro lugar?
— Sim, já sabia que são sempre estas equipas que lutam pelo título e estão regularmente na Europa. Aliás, já joguei com o FC Porto este ano e no ano passado na Champions. É uma equipa forte e com este nível seguramente que a Liga portuguesa é competitiva. O Sporting é um dos grandes e podemos lutar com os outros por títulos, porque o leão não está morto e tudo é possível. Temos de pensar assim.
— O Sporting ora joga só com um avançado, como utiliza dois. Como prefere jogar?
— Posso ser um jogador de apoio ou de ruptura, mas isso não é importante porque tento sempre adaptar-me às decisões do treinador e ao sistema táctico que coloca em campo em cada jogo. Joguei sempre mais vezes em sistemas com dois avançados, mas se tiver de jogar sozinho não será problema. Quero é jogar, até porque não encaro o futebol como um estereotipo. O futebol é divertido.
— Conhecer os novos companheiros e o modelo de jogo serão as principais preocupações ao nível da adaptação?
— Tenho muita vontade de adaptar-me rapidamente ao clube e também à vida portuguesa. O idioma é um pouco diferente mas creio que tudo irá ser fácil com a ajuda do clube, dos companheiros. Estou muito entusiasmado com esta nova experiência e isso certamente também me ajudará.
Entrevista de Eduardo Marques
Estava a gozar as férias de Natal quando surgiu o interesse do Sporting na sua contratação. Foi apanhado de surpresa?
— Não, porque já no ano passado tive uma oferta do Benfica. Mas preferi ir para um grande de Espanha. Agora surgiu a oportunidade de jogar num grande de Portugal e resolvi que era hora de aceitar este desafio, também porque gostei muito de falar com o presidente Bettencourt e com Sá Pinto. Quero mostrar o meu valor, a minha qualidade, marcar golos e jogar numa equipa que me dá muita confiança e tem uma grande massa associativa.
— Mas tinha outros convites em carteira?
— Sim, tinha clubes de França que também estavam interessados. Aliás, sem jogar com regularidade no Atlético de Madrid e em ano de Mundial todos esperavam que optasse por um clube francês. Mas não, vim para o Sporting, para uma equipa grande, que tem ambição e que quer ganhar troféus e comprometi-me a ganhar títulos com este clube.
— Sem jogar no Atlético de Madrid deve ser importante sentir que há um clube que o quer muito?
— Sim, é importante ter um clube que me reconhece valor. E isso diz-me muito. Tenho 25 anos, há nove anos que sou profissional e já vivi muitas coisas e ganhei muitos títulos. Sei que posso trazer algo a esta equipa com o meu futebol e com a minha experiência. Joguei em Espanha, França e Inglaterra e penso que posso ser importante para o Sporting.
— Assinou por três anos e meio. Quais são os seus objectivos?
— Marcar muitos golos, ajudar a equipa a lutar pelos seus objectivos e criar esperança nos adeptos. Como lhe disse, penso que posso ajudar com a minha experiência, com os jogos na Champions e o que já vivi no futebol. Quando convives diariamente com jogadores como Steve Gerrard e outros de enorme qualidade aprendes sempre algo, ganhas sempre qualquer coisa enquanto profissional. Estou aqui para fazer as coisas bem e, se assim for, é possível ir também ao mundial.
«Sou mais um para ajudar a equipa»
— Houve uma pressão enorme sobre a equipa, mudou-se de treinador... Isso também representa um desafio?
— Eu não vim para salvar a equipa. Sou mais um para ajudar, mais uma opção para tentar inverter o momento que a equipa está a atravessar. Houve um tempo em que as coisas saíram mal, mas sabemos como devemos fazer para inverter isso. Depois deste primeiro treino tenho a certeza de que vamos inverter o rumo, acabar bem a Liga e espero ganhar títulos, como disse. Vou dar o máximo para ajudar, mas este desafio não é pessoal, é um desafio colectivo e a única maneira de sair disto é estarmos todos juntos.
— Acompanhava o futebol português? Sabe que Sporting, FC Porto e Benfica são as três equipas mais importantes e que o Sporting está a uma grande distância do primeiro lugar?
— Sim, já sabia que são sempre estas equipas que lutam pelo título e estão regularmente na Europa. Aliás, já joguei com o FC Porto este ano e no ano passado na Champions. É uma equipa forte e com este nível seguramente que a Liga portuguesa é competitiva. O Sporting é um dos grandes e podemos lutar com os outros por títulos, porque o leão não está morto e tudo é possível. Temos de pensar assim.
— O Sporting ora joga só com um avançado, como utiliza dois. Como prefere jogar?
— Posso ser um jogador de apoio ou de ruptura, mas isso não é importante porque tento sempre adaptar-me às decisões do treinador e ao sistema táctico que coloca em campo em cada jogo. Joguei sempre mais vezes em sistemas com dois avançados, mas se tiver de jogar sozinho não será problema. Quero é jogar, até porque não encaro o futebol como um estereotipo. O futebol é divertido.
— Conhecer os novos companheiros e o modelo de jogo serão as principais preocupações ao nível da adaptação?
— Tenho muita vontade de adaptar-me rapidamente ao clube e também à vida portuguesa. O idioma é um pouco diferente mas creio que tudo irá ser fácil com a ajuda do clube, dos companheiros. Estou muito entusiasmado com esta nova experiência e isso certamente também me ajudará.
"Simão convenceu-me... Carlos Martins é impressionante"
"O Simão foi a primeira pessoa com quem falei, sei que ele também foi formado no Sporting. Falou-me muito bem do Sporting e também da cidade e isso foi suficiente para me convencer. Aliás, estou a confirmar todas as referências que ele me deu."
"Vai ser engraçado rever amigos. Já falei com o Carlos para me ajudar a adaptar à cidade, porque é uma pessoa impressionante. Penso que vai ser especial jogar num grande do futebol português, na Liga e com eles também [risos]"
"O Simão foi a primeira pessoa com quem falei, sei que ele também foi formado no Sporting. Falou-me muito bem do Sporting e também da cidade e isso foi suficiente para me convencer. Aliás, estou a confirmar todas as referências que ele me deu."
"Vai ser engraçado rever amigos. Já falei com o Carlos para me ajudar a adaptar à cidade, porque é uma pessoa impressionante. Penso que vai ser especial jogar num grande do futebol português, na Liga e com eles também [risos]"
"Dar o máximo e ser profissional é o respeito que devo ao Sporting"
"Encaro essas coisas de forma muito positiva porque é sinal que as pessoas fizeram um grande esforço para me comprar e me reconhecem valor. Respeito isso, respeito a decisão do presidente e devo-lhes total respeito por isso. Mas não me cria mais responsabilidade, porque sempre dei o máximo em todas as equipas e fui sempre profissional. É claro que as coisas podem sair bem num dia e mal no outro mas isso é futebol. Comigo ganhamos e perdemos juntos, sempre como equipa. Mas estou a 200 por cento neste compromisso e não tenho a cabeça em mais lado nenhum"
(fonte: A Bola)
"Encaro essas coisas de forma muito positiva porque é sinal que as pessoas fizeram um grande esforço para me comprar e me reconhecem valor. Respeito isso, respeito a decisão do presidente e devo-lhes total respeito por isso. Mas não me cria mais responsabilidade, porque sempre dei o máximo em todas as equipas e fui sempre profissional. É claro que as coisas podem sair bem num dia e mal no outro mas isso é futebol. Comigo ganhamos e perdemos juntos, sempre como equipa. Mas estou a 200 por cento neste compromisso e não tenho a cabeça em mais lado nenhum"
(fonte: A Bola)
Comentários