foto: Gualter Fatia/Getty Images A realidade, por vezes, é muito simples. O Sporting está em primeiro no campeonato e mesmo olhando para o que ainda falta da época, ninguém imaginaria que isso fosse possível há uns meses. Os factos também são muito simples, fomos eliminados da Liga Europa e da Taça de Portugal, duas competições que obrigatoriamente devemos ter sempre em consideração e atingir o máximo possível. Na Europa, diria que ao nível actual passar a fase de grupos, que este ano nem entramos, na Taça chegar ao Jamor, são metas mínimas. O Sporting ontem deveria ter vencido o Rio Ave. Não só porque é mais forte, como é em nossa casa (quem disse que o público não fazia falta?) e porque o jogo era, de certa forma, muito parecido com o que fizemos na Madeira diante do Nacional. Não pelas condições atmosféricas, mas garra que era necessário mostrar para nem haver dúvidas quanto ao vencedor. O empate é justo prémio pelo que a equipa de Vila de Conde fez, sustentada numa grande exibiç
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Postiga é que nunca mais dá
A forma como Carvalhal abordou o jogo de ontem revela uma de duas coisas: a Taça da Liga, juntamente com a Taça de Portugal, são, realmente, as competições que interessam a este Sporting. Desta forma, adopta uma visão realista do futuro próximo do clube no que diz respeito ao sucesso nesta Liga 2009/2010. Ou Carvalhal pretende impor um máximo número de vitórias a uma equipa muito fragilizada e desvalorizada. Este último ponto, o mais condizente com a História do Sporting, pode vir a revelar-se, mais para a frente, como prejudicial. O volume de jogos, em terrenos pesados, com pouco espaço de recuperação, com pouca rotatividade, pode vir ao de cima muito em breve, com claro prejuízo para a equipa leonina. No entanto, o beneficio da dúvida fica no lado da equipa técnica, sabedora do trabalho diário que cumpre com o plantel.
Numa breve análise ao jogo de ontem, algumas merecem destaque e reflexão:
- O golo do Leiria só se marca a este Sporting;
- O golo do Leiria jamais seria marcado pelos avançados do Sporting;
- Gosto de Tonel e Carriço, mas é preciso um defesa-central melhor e mais dominador. Um central de músculo e inteligência.
- Tonel e Carriço são "moles" e ambos não encontram no companheiro a "muleta" que precisam;
- Os falhanços de Cássio e de Silas são o espelho de que ali, no centro da defesa, nem tudo está bem;
- 9 portugueses no onze-titular. É obra e raro.
- Soares Dias a comprovar que só em Portugal se premeia a incompetência. Uma semana após receber as insígnias da FIFA, mais uma demonstração que o legado do pai continuará vivo.
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