Mati!



É como ele gosta que o tratem. Matigol foi um apelido que se iniciou no momento em que ele marcou uns golos ainda no Chile, mas Matías Fernandez prefere que o chamem de Mati. Eu pessoalmente, e de forma carinhosa, gosto de o tratar por Cantiflas. Um jogador excepcional.

E por que falo de Mati? Hoje a entrevista que dá na A Bola é simplesmente arrasadora, no sentido em que um jogador simples, honesto, sensato e que tem vestido a camisola do Sporting com imensa alegria e sentido de responsabilidade. Curiosamente foi com Couceiro que voltou a ser peça fundamental, das poucas, neste Sporting final de época. Brilhante no comando de jogo, sensacional no passe. Joga onde for preciso, voltou a marcar livres e o Sporting finalmente tem agora alguém que sabe atirar a bola à baliza e não para a segunda circular, e nas grande penalidades dizem que nunca falhou uma, ou melhor, "falhei mas tive sorte nas recargas e marquei sempre". Um sorriso rasgado na forma como responde à pergunta.

Por fim, devo agradecer aos treinadores que passaram nos últimos anos em Alvalade por não saberem trabalhar com jogadores de qualidade. Deixaram-no no banco, nunca souberam encontrar uma posição e um esquema táctico que integrasse um jogador com o calibre de Mati. Afinal de contas, pelo menos os dois últimos treinador são bons mas é nas equipas pequenas, onde por vezes se notabiliza um ou outro em particular. Felizmente, aquilo que é bom normalmente prevalecem. Mati tem contrato até 2013 e no próximo ano poderá ser finalmente a época que todos desejamos que ele faça. Força Cantiflas!

Comentários

Deixaram de inventar e começaram a utiliza-lo a 10, mostrou logo que era um jogador do carai! Este, o Rui Patricio e o André Santos são, neste momento, as grandes estrelas da equipa.

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