Auditoria contas Grupo Sporting (II)
Ontem quando falei sobre a auditoria que a nova direcção vai apresentar dentro de 5 meses, limitei-me a avançar com as considerações que foram colocadas em comunicado.
Nas últimas eleições votei no Candidatura Independente ao Conselho Fiscal e Disciplinar. Têm uma história de passado a lutar por objectivos que são importantes e concretos para que se perceba o que se passou nos últimos 15 anos no Sporting.
Tomei conhecimento há momentos do comunicado que a Candidatura Independente ao Conselho Fiscal e Disciplinar colocou no site oficial relativamente à auditoria que vai avançar em Alvalade. E parece-me muito relevante alguns pontos que são observados e porque não tenho dúvidas em questionar a actual direcção, dado que sempre fui da opinião que em termos financeiros representava uma continuidade do que até agora tem sido feito.
Assim, é importante que leia o comunicado na totalidade, mas vale a pena referir o seguinte para que todos tenhamos consciência disso:
"Congratular-nos-emos porém, a verificar-se, com a realização de uma verdadeira auditoria de gestão, que até há pouco tempo era tida como desnecessária pelos principais responsáveis dos actuais órgãos sociais, e reafirmamos publicamente o que transmitimos de forma muito clara sobre o que deve, no mínimo, constar no “Livro Branco” a apresentar:
a) Contas consolidadas anuais desde 1995, com indicação das relações existentes entre as várias sociedades do Grupo e da análise das transferências de valor entre as mesmas, em particular as que não pertencem a 100%, directa ou indirectamente, ao Sporting Clube de Portugal;
b) Análises financeiras às participadas do Sporting Clube de Portugal, no sentido de se avaliarem indícios de imparidade nas mesmas;
c) Evolução de passivos e activos, relacionando-a com os sucessivos Conselhos Directivos;
d) Gestão e evolução do património do Clube, com explicação detalhada sobre os principais negócios e comissões associadas, não esquecendo a venda dos terrenos do antigo estádio, a construção do novo estádio e academia, a venda do património não desportivo e transferências de jogadores profissionais de futebol;
e) Análise da evolução anual de resultados por área de funcional ou de negócio (futebol, modalidades, marketing e publicidade, merchandising, património, etc);
f) Remunerações directas e indirectas dos Membros dos Órgãos Sociais e relatório sobre todas as entidades com relações especiais com o Sporting Clube de Portugal e suas participadas e os negócios entre estas.
Assim, apelamos a todos os Sportinguistas que pura e simplesmente rejeitem os resultados de qualquer auditoria que não compreenda, como mínimo indispensável, todos os pontos anteriormente elencados. Menos do que isto, e não estaremos perante uma auditoria capaz de explicar aos Sportinguistas como é que chegámos onde estamos e quem nos trouxe até aqui. Menos do que isto é querer enganar os Sportinguistas."
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