Luís Freitas Lobo sobre o Sporting









Depois da análise que fiz durante o fim de semana sobre o Sporting 2011/2012, tive a oportunidade de ler o texto do Luís Freitas Lobo sobre o fecho do mercado. Destaco a parte que se relaciona com o Sporting que é interessante de ler, pois pode-se dar opinião sincera sem roçar a banalidade como o Luís Sobral tanto tem feito no MaisFutebol (últimos 6 textos, 4 são sobre o Sporting):

"Na casa verde, depois de 15 contratações que parecem quase todas peças de puzzles diferentes (craques deprimidos em recuperação, miúdos Sub-20, apostas de risco, talentos a testar, etc) surge um 16º elemento a detonar o mercado. Quase 9 milhões por um jogador que, em valor, devora todos os outros anteriores. Elias tem no seu cérebro desenhado um relvado com quatro linhas e, quase por instinto ou visão extra-sensorial, vai preconcebendo nele todos os movimentos que deve fazer. 

A isso chama-se inteligência natural de craque. Ao mesmo tempo, muitos assobios depois e sete pontos perdidos em três jogos, partem Yannick Djaló e Postiga. Custa ver como a maioria do mundo leonino entende que com a saída deles, partem…dois problemas. Eles significavam o Sporting mais profundo. Para o bem e para o mal. Talvez seja exactamente por isso, dirão, esse alívio. Só que as coisas no futebol não funcionam assim tão linearmente. Nem comprando um saco de jogadores, nem dispensando as lapas que estavam agarradas à relva na hora das derrotas. 

 Tudo passa por fazer previamente uma coisa muito simples: antes do onze base, fazer o cinco base, entendido este com peso no relvado e no balneário (e com estes, sim, gastar dinheiro). Um cinco base de homens, jogadores feitos, que treinem e falem mais com o grupo do que joguem playstation nos bancos de trás do autocarro. Enquanto não perceber isto, o Sporting continua a passar pelo mercado e pelas suas acções/reacções emocionais sem encontrar uma verdadeira base de construção. Não basta conhecer o mercado para se fazer uma equipa, é preciso conhecer o…jogo (e o futebol na sua verdadeira dimensão). Porque Jardel e João Pinto juntos só aparecem uma vez na vida."

Comentários

Nuno disse…
O problema é que, por mais visão que tenha o Elias, se os colegas não se mexerem...
Ed disse…
Comentário fraquinho e deja vu!

Aliás, em Portugal a análise jornalistica resume-se a isto:

Se o clube x ganha, o treinador é fantástico, os jogadores fabulosos, a estrutura do futebol é forte, etc....

Se o clube y perde, o teinador não faz as melhores opções, os jogadores são fracos, a estrutura do clube não apoia como deve ser, etc....

Veremos quando o Sporting ganhar recorrentemente qual a nova opinião destes senhores!

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