Sporting 2-2 Nacional

imagem: Carlos Alberto Costa/Notícias do Futebol

Ontem jogou-se uma meia final em Alvalade. Estamos a 90 minutos do Jamor, onde todo e qualquer adepto de futebol em Portugal adora estar presente. Estiveram presentes no jogo perto de 18 mil adeptos, quando dias antes no clássico perto de 50 mil, será que o nosso clube não merecia muito mais? E o preço dos bilhetes nem servia de desculpa.

Anyway...Domingos começou por sustentar que a jogar como na primeira parte o Sporting não vence a ninguém. Sem dúvida, mas o registo que o nosso clube apresentou ontem, tem sido aquele que já leva 5 jogos consecutivos. De um momento para o outro, a equipa desaprendeu de jogar, voltamos a ter um "deja vu" da época passada. Não se pode dizer que não sabíamos que tipo de jogo ía fazer o adversário. Tivemos dificuldade em vencê-los no campeonato, a velocidade e o contra ataque iriam ser a arma preferencial deles (em 3 oportunidades concretizaram 2) e ficou evidente porque não podemos ter um eixo central defensivo coxo.

Efectivamente ontem perdeu-se uma oportunidade para alterar este ciclo negativo, a vitória sem sofrer golos era o mínimo que se podia exigir, até porque bem sabemos que jogar na "Choupana" além do nevoeiro que deverá ser espectador nesse dia (8 Fevereiro), há um dificuldade acrescida em vencer o Nacional no seu terreno. Última vitória foi em 2006 (pela margem mínima), com vantagem de 2 golos já é preciso recuar a 2003, curiosamente para a Taça de Portugal.

Da noite fria de Alvalade realmente apenas se salvou o golo de Schaars quando apenas uma franja mínima acreditava que era possível, praticamente todos em pé e "dentro do relvado" a ajudar, uma prenda de anos que foi servida em sentido contrário, o Holandês certamente esperava ser ele a receber a prenda. Um golo que nos permite respirar e encarar o desafio com o reforçar de uma ideia, se normalmente entramos em qualquer jogo para vencer, agora na Madeira só a vitória nos coloca no Jamor.