Os resultados, sempre os resultados desportivos!


Ainda ontem nos comentários do post do jogo de ontem falava sobre um sentimento que parece estar presente nos Sportinguistas da actualidade (não digo todos, nem sei quanto serão), que é a facilidade com que se aceitam determinados resultados desportivos.

Com a derrota de ontem, a 4ª consecutiva em todas as competições, foi a terceira vez na história do Sporting (não confirmei, confesso, li num jornal) que este facto aconteceu. O mais espantoso é que as 3 vezes em que isto se passou, foi sempre neste século e mais propriamente nos últimos 10 anos!

Tenho de admitir que me custa particularmente ver a dupla Sá Pinto e Oceano ligado a este facto!

Peseiro 2004/2005 (2005/2006)
Benfica 1-0 Sporting, Sporting 1-3 CSKA, Sporting 2-4 Nacional e Sporting 0-1 Udinese

Carvalhal 2009/2010
Sporting 1-0 Braga, Porto 5-2 Sporting, Sporting 2-1 Académica e Sporting 1-4 Benfica

Sá Pinto/Oceano
Videoton 3-0 Sporting, Porto 2-0 Sporting, Moreirense 3-2 Sporting, Genk 2-1 Sporting


Comentários

. disse…
Pedro,

A que te referes com "aceitar" ou "nao aceitar" os resultados?

saudaçoes leoninas
tiago
Bancada de Leão disse…
Tiago,

O aceitar é que nas discussões que vão sendo tidas, aqui, pessoalmente, parece que este facto fica sempre esquecido, os maus resultados desportivos. Fala-se do árbitro, dos defesas, de tudo menos da aceitação de um mau resultado.

E se fores ver o Sporting fora de casa, principalmente, a malta sai do estádio e parece que já "aceita" o resultado com normalidade. Percebes?

SL
. disse…
Pedro,

Percebo mas acho precisamente que isso é o pano da maioria, senao de de todas as discussoes, mesmo as que nao sao sobre isso. Os métodos de gestao, a competência para os lugares, as opçoes tácticas, os movimentos no mercado, etc, tudo isso é julgado em funçao dos resultados em todos os momentos.

Nao sei se isso é síntoma de aceitaçao ou nao, às vezes parece que quem defende mudanças que nao passem por chicotadas, despedimentos ou demissoes é conformista para com os resultados, às vezes é o contrário: parece que quem só insiste numa ruptura total sente-se melhor por poder dar voz pelo mau momento do que em momentos bons. Enfim isto sao só impressoes, esta última se calhar deriva da observaçao do número de intervençoes e debates que se geram num mau momento e debates que se geram num bom momento (menos frequentes que no caso anterior).

Andamos todos chateados com isto, disso nao há dúvida.

saudaçoes leoninas,
tiago

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