No timing da venda, a falta de estratégia!


Na falta de timing para a venda está a falta de estratégia que há muito vem atormentando o clube. Faço um ponto prévio que nunca fui um grande fã da qualidade de Carriço, mas reconheço o profissionalismo enquanto capitão ao longo das diferentes camadas jovens e agora como sénior.

“O Sporting teve ofertas razoáveis para cinco jogadores e não quis aceitar, não porque do ponto de vista económico não precisasse, mas porque entendeu que a equipa tem de ser sustentada numa certa continuidade. Os nossos objectivos e ambições são grandes e a saída de jogadores não ajudaria.”

Falava assim Godinho Lopes em Setembro de 2012. Carriço seria um do jogadores que estaria nessa lote. Mas vender tornou-se prioritário. Porque toda a estratégia desta Direcção falhou desportivamente. Imagine-se que o Sporting a vencer um próximo título só poderá acontecer em Abril de 2014. Impensável!

Falhou a estratégia desportiva e por consequência é necessário vender. E quando a necessidade é grande, os negócios costumam ser desastrosos.

Provavelmente o último grande negócio do Sporting terá sido a venda de Nani por 22,5M€. Isso ajuda a compreender o mal que vai por Alvalade. 

Com a pressa de vender, falta de estratégia, jogador no último ano de contrato, sem renovação à vista, vender ao desbarato (ou melhor preço quando estamos sufocados) é o que tem sido apanágio das sucessivas direcções. Não conseguindo melhor que uma mais valia inicial, vamos resguardando-nos com um possível bónus de uma futura transferência.

Carriço não era para mim um grande jogador, mas a sua venda é um reflexo de má gestão. E entretanto,  Pereirinha já pode assinar livremente por outro clube!

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