Vigilante de um trabalho que começa na quinta!

A eleição de Bruno de Carvalho apenas aumentou a responsabilidade de quem estava farto do estado de coisas em que estava metido o Sporting nos últimos anos. Ao contrário do que tenho lido por aí, que o novo presidente é "produto de um clube descaracterizado, que perdeu identidade, referências e cultura própria", ou "hoje o típico apoiante do novo presidente não sabe nada sobre o clube, nem tem respeito pelas pessoas que fizeram dele um clube grande. Qual a diferença entre um sportinguista e um benfiquista hoje em dia? Nenhuma" ou "um pouco à semelhança de quando pudemos ter Mourinho e o impedimos de entrar, ou quando escolhemos Vilas Boas e acabamos por ficar com Paulo Sérgio.", não deve haver um único apoiante de Bruno de Carvalho que não sinta em si próprio a necessidade de estar ainda mais vigilante ao trabalho que será desenvolvido, ao que tudo indica, a partir da próxima quinta feira, e que passará por:

Reunir-se com as entidades bancárias para falar da reestruturação financeira que esteve em curso e que foi parada, a liquidação dos salários do futebol até ao final da época e respectiva situação de tesouraria para a próxima época, preparar o orçamento para a nova época com sentido de justiça (os tais 25 a 26 milhões de euros), negociações com o novo investidor para a SAD tendo sempre em vista a maioria por parte do Sporting, explicar em assembleia geral a reestruturação financeira e discutir o vencimento do novo Presidente, a situação dos capitais próprios negativos, o PER e a sua importância no futuro do clube, a auditoria de gestão, o protocolo de odivelas, o novo pavilhão e pavilhão Carlos Lopes.

No futebol é necessário falar com Jesualdo e perceber a continuidade ao nosso para o projecto que agora se inicia, estabelecer o objetivo para esta época, que certamente passará com estes jogadores chegar à Liga Europa, na campanha falou-se do terceiro elemento para estrutura do futebol que esperemos que seja em breve apresentado, bem como explicar as colaborações de Luís Freiras Lobo e Tomás Morais, fixar ou não o tecto orçamental para salários dos jogadores, que contratações encaixam neste novo modelo para a próxima época, jogadores emprestados, renovações, formação e prioridades no reforço do plantel, criar o departamento de metodologia de treino como falado em campanha, as novas modalidades se avançam ou não, a relação com os núcleos que terá de ser reforçada e melhorada, o naming do estádio e reavaliar o regresso dos concertos a Alvalade, o canal Sporting.

Simples? Não. Mas isto qualquer candidato estava consciente do que iria ser o seu futuro próximo no dia em que fosse anunciado o vencedor das eleições do Sporting. Mãos à obra!