Reestruturação no Sporting

fonte: Record
As rescisões e as alterações na estrutura de um clube, e o Sporting não foge à regra, são naturais principalmente quando a Presidência é substancialmente diferente da que existia. Os cargos de referência, de proximidade do novo Presidente têm de ser assumidos por pessoas da sua confiança.

Podia ser diferente? Claro que podia. Bastava que para isso, em certas situações, a pessoa e o cargo estivessem única e exclusivamente relacionados com o profissionalismo que deve ser colocado ao serviço do Sporting. Um exemplo, mesmo não sabendo de tudo que se passa internamente na vida do Sporting.

Pedro Sousa quando foi contratado para Director de Comunicação, pesou nessa decisão o seu profissionalismo por todos reconhecido. Não foi, pelo menos nunca o entendi, com uma pessoa afecta a Godinho Lopes. Podia continuar no clube? Certamente que sim. Mas caberá a Bruno de Carvalho a última palavra.

Já por exemplo uma certa e determinada pessoa que foi colocada no clube através do chefe dos reboques, deve rapidamente seguir o caminho de casa.

No sentido contrário de Pedro Sousa, há por exemplo Pedro Cunha Ferreira. Foi um "anti-croquete", entrou no clube através de Godinho Lopes, uma incompatibilidade que sempre causou estranheza para o Universo Leonino. Podia continuar como Director da Academia? Não. É impossível, e digo-o sem colocar em causa o seu Sportinguismo.

As reestruturações, principalmente num clube como o Sporting onde o dinheiro é ainda mais escasso, têm de ser todas muito bem pensadas, mas será inevitável que quem entrou no clube directamente ligado à lista de Godinho, tenha de sair, assim como uma redução numérica dos elementos ao mínimo possível. Menos quantidade e muito mais qualidade!

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