Jesualdo isto, Jesualdo aquilo...deixar o Presidente trabalhar!

Não dispenso todos os dias a leitura de diferentes blogues Leoninos. Esteja ou não de acordo, é para mim importante ler opiniões de outros Leões, diferentes da minha, outras mais parecidas, e faço-o sempre com intuitivo de perceber como podemos fazer sempre mais e melhor pelo Sporting. É simplesmente o que interessa!

Nos últimos tempos tenho reparado que há um determinado número de blogues (ou editores), que não foram apoiantes de Bruno de Carvalho que ainda não esqueceram as eleições. Há ali uma certa azia que, nesta altura é completamente injustificável. Até porque o mandato para o qual esta direcção foi eleita ainda vai no princípio.

Este exemplo é um clássico desde que o actual presidente foi eleito. Aliás, foi este mesmo editor que no dia em que o Sporting perdeu na Next Gen logo falou de uma derrota do Bruno de Carvalho. Às vezes nem parece do Sporting!

Adiante.

O texto desse post é que me interessa. Jesualdo e as diferentes notícias desses jornais tão importantes e de factos verídicos e comprovados, que não dão paz ao treinador e à direcção.

Os anti-Bruno, principalmente, a partir de uma certa altura lançaram uma campanha pró-Jesualdo. É a salvação, e o mundo Leonino está perdido se não for ele o próximo treinador do Sporting. Eu até fico espantado de onde surgiu essa ideia que agora o homem é…um super homem!

Estou perfeitamente à vontade para falar pois já escrevi que achava que Jesualdo devia ter oportunidade de iniciar a nova época, e que o elo mais fraco do Direcção de Bruno de Carvalho é Inácio.

É que para grande parte dos que ainda pensam que estamos em eleições, acham que a guerra Inácio vs Jesualdo lhes dá margem para continuar a criticar no actual Presidente. Mas sinceramente se queremos alterar algo no futuro do Sporting, esta guerrilha não leva a lado nenhum!

Só mais duas coisas pequenas. O Jesualdo pode até ser a melhor opção possível para o Sporting, mas o jogo que ele irá apresentar não será muito diferente do que vimos em Alvalade. É um futebol cinzento com alguns resultados positivos. Aliás, quando Jesualdo pegou na equipa estava a 3 pontos do Estoril e actualmente continuamos à mesma distância, sendo que isto é apenas uma curiosidade e não o torna culpado da situação em que nos encontramos, seria tão bom que deixassem o Presidente trabalhar e fizéssemos os juízos necesários depois das escolhas e dos resultados obtidos. Ou não?

Comentários

leao revisor disse…
Se quiseres ver o problema "Jesualdo" apenas como um problema de treinador acho que estás a vê-lo mal.

Porque se fosse um problema apenas de nome, não haveria problema rigorosamente nenhum. Treinadores há muitos, Jesualdo (que não morria de amores) para mim está a fazer um bom trabalho e em condições normais, para mim deveria continuar mas se tivesse que sair não era o fim do mundo.

O problema é que isto é bem mais complexo do que um simples nome, e esse é o problema que parece ninguém quer ver.

Jesualdo quer o que? quer ser ele um manager à inglesa que tem X dinheiro dado pela direcção e faz dele o que bem entender sem dar cavaco a ninguém? é isso que ele quer?
Ou não quer ser "apenas" o tipo que escolhe os jogadores para entrarem em campo que define uma parte do treino e dá a cara no final dos jogos?

Para que lado cairá mais esta balança.

Se fosse só uma questão de nomes estaria isto bem.
Sérgio disse…
LR,

Compreendo o que diz, mas em qualquer dos casos não me parece uma política correta concentrarmos a definição de um plantel apenas à volta das decisões de um treinador.

Amanha vai-se embora vem outro e toca reformular o plantel !!!

A visão orgânica prevista parece-me a mais correta.

Já agora deixo a questão o que fez Jesualdo para poder fazer esse tipo de "exigências" !???

SL,






leao revisor disse…
Então eu coloco a pergunta de outra forma, porque tambem concordo que o clube não pode ser gerido da forma como foi com Sá pinto, mandou em tudo, fez o que quis, meteu os amigos todos, foi embora e o proximo que resolvesse o problema, isto tudo como é obvio com o aval da direcção.

Mas nós queremos um clube de topo não queremos um clube neste estado e nesse sentido, não me parece possível que exista bons treinadores que se sujeitem a uma limitação de poderes deste género e se para o proximo ano um desse género poderá servir no futuro não me parece.

Não pode ser 80 mas também não poderá ser 8.
Sérgio disse…
"Não pode ser 80 mas também não poderá ser 8."

Concordo, talvez por isso a demora na definição, julgo que a demora neste momento é o tentar chegar a um consenso de entre as 2 visões distintas ... estaremos prestes a assistir de uma aproximação de posições !? espero que sim, mas se não existir não é o fim do mundo.

SL
Vitor Ribeiro disse…
Nem vale a perder muito tempo a comentar um post de quem há muito tempo já demonstrou ser muito melhor brunista que sportinguista.

A questão da continuidade do Jesualdo entronca no Inácio. A presença de Jesualdo era um problema para os seus negócios, conhecidos até para lá das nossas fronteiras. Falta só saber que cobertura lhes vai dar o Bruno.

O Vaslui respondeu aos comentários do treinador Augusto Inácio, proferidos após ter sido despedido recentemente do emblema romeno. O diretor-geral do Vaslui, Daniel Stanciu, concentrou a resposta em comunicado, enviado para A BOLA.
«As declarações públicas de Augusto Inácio foram uma surpresa para mim. Com todo o respeito pelo futebol português e as pessoas que trabalham na área, as suas opiniões são uma má publicidade para todos os treinadores, não apenas na Roménia, mas em toda a Europa. Devo mencionar que em cinco meses em que trabalhou no Vaslui, ganhou muito mais do que Vítor Pereira numa temporada inteira no FC Porto, apesar de não ter o mesmo sucesso, nem ter conquistado qualquer troféu, embora estivesse ao comando de uma forte equipa e com forte apoio financeiro», aponta aquele responsável do Vaslui, especificando:

- Augusto Inácio desviou-se da atividade de treinador, mas revelou-se um agente de jogadores excecional. Ficou aborrecido por nos termos oposto à transferência de alguns jogadores da 2.ª Liga de Portugal , que custariam ao clube centenas de milhar de euros, ou de atletas livres, dos quais os seus agentes pediam comissões exorbitantes. Transferimos jogadores que ele pediu, mas não pelo valor proposto, dos quais os emails de negociação servem de prova. Daquilo que tomamos conhecimento pelas pessoas envolvidas, ele definia os preços e, também, estabeleceu os cortes nos ganhos.

Relativamente a este tema, Daniel Stanciu recorda um episódio:

- É bem conhecido um incidente num hotel do Porto, quando ele e um agente português tiveram uma acesa discussão, testemunhada pelo agente de jogadores Gaspar [Freire], pelo antigo futebolista Ioan Timofte e o presidente da Olhanense. Haveria muitas mais coisas a dizer, mas tenho algum pudor em referi-las.
Sérgio disse…
Caro Vitor,

Permita-me o reparo que lhe vou fazer, você diz :

"Nem vale a perder muito tempo a comentar um post de quem há muito tempo já demonstrou ser muito melhor brunista que sportinguista."

E depois faz o contrário comenta e coloca aqui uma noticia da jornal A Bola relativa aos tempos do Inácio no Vaslui é isso !??? onde está a sua coerência meu caro.

"A questão da continuidade do Jesualdo entronca no Inácio. A presença de Jesualdo era um problema para os seus negócios, conhecidos até para lá das nossas fronteiras. Falta só saber que cobertura lhes vai dar o Bruno."

Está a dizer que o JF pretende fazer o "papel" do Inácio nas negociatas com os empresários e as comissões (segundo você) que ai advém !??? é isso ou li mal!? ou o JF seria o garante de que não haveria negociatas !??? fiquei um pouco confuso admito.

SL,

Bancada de Leão disse…
Caro Vítor Ribeiro,

Adoro essas medições de Sportinguismo, principalmente quando o tema não lhe agrada.

É curioso que neste post eu defendo o Jesualdo, e falo claramente do elo mais fraco Inácio, mas não sou Sportinguista, sou Brunista. Haja paciência!

Quanto às histórias do Inácio, não preciso de jornais para as conhecer e bem.

Pena que durante o tempo da última direcção nunca tivesse dito quase nada. Estava tudo bem, não era?

Já não era necessário medir Sportinguismo!

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