Boavista 1-3 Sporting :: as voltas de Carrillo na rotunda!


O Sporting jogava na minha cidade e eu na capital. Raio de sorte a minha, que apesar de ter metido na cabeça que não daria 20 euros para ver o jogo, aqueles bilhetes a 12,5€ deixaram-me com um amargo de boca, ainda assim saboroso para os que poderiam assistir ao vivo ao jogo. Ainda bem!

Não pude ver com a atenção desejada a vitória diante do Boavista, apesar de munido com 2 telemóveis e 1 hotspot com internet, estar num jantar de natal de empresa com o telemóvel na mão a ver bola, não é coisa para fazermos boa figura. O que vale é que não estava sozinho e os festejos foram inevitáveis!

Começar por falar da massa adepta do Sporting que esteve no Bessa e que ao longo destes últimos ano de viragem no paradigma de direcção do clube, têm acompanhado de uma forma absolutamente fantástica mostrando que efectivamente nas bancadas conseguimos ser o décimo segundo jogador. Um bem haja a todos!

O jogo de ontem só admitia vitória. Primeiro porque não há neste momento hipóteses para falhar se ainda queremos pensar no título, segundo porque o Boavista, com todo o respeito que merece, é das equipas mais fracas do campeonato. O problema poderia ser, apenas, o sintético do Bessa.

E foi um problema. Porque estava em péssimas condições. O hábito de não jogar num sintético não podia ser desculpa até porque na Academia há condições para testar e adequar o estilo de jogo às dificuldades que poderiam vir daí.

O problema do sintético, a lesão do Nani virou uma oportunidade.

No intervalo registava-se um nulo, completamente injusto, mas era preciso fazer mais. Esse mais, esse desequilíbrio que virou o jogo veio do banco e para mim, pessoalmente, é uma satisfação enorme ver como Carrillo está cada vez melhor e que, apesar dos muitos que já o quiseram vender, o peruano não fica nada atrás de Nani.

Foram 2 arrancadas absolutamente preciosas que resultaram no primeiro golo, executado pelo próprio de forma magistral, uma assistência para Carlos Mané, que cada vez mais distancia-se de ser "um Djaló". Dois golos, a muralha do Bessa, duas linhas defensivas de 10 jogadores, caiu e o Sporting partia confortavelmente para a vitória e para os 3 pontos. 

João Mário marcou o terceiro e Jonathan Silva "enganou-se" no final do jogo. O auto-golo este ano tem sido em muitos jogos o décimo segundo jogador dos adversários.

Palavra final para Marco Silva, o esquema que tem vindo a utilizar nos últimos jogos está a dar frutos, o seu trabalho a pouco e pouco vai sendo reconhecido. Sem ganhar nada é certo, mas é um facto que dificilmente conseguiríamos um melhor treinador para estar no banco à frente dos destinos desta equipa de futebol!

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