A histeria financeira que por aí vai!
Diria que estou com alguma dificuldade em perceber um certo histerismo de algumas pessoas em relação ao que o Sporting está a gastar nesta pré-época.
Vamos recuar um pouco.
O Sporting, antes desta direcção chegar ao clube, apresentava resultados operacionais negativos. Negociou-se a reestruturação financeira, foram tomadas medidas que causaram grande impacto no clube, assumiu-se que o clube não poderia fazer grandes investimentos.
Assim foi durante dois anos e meio.
Entretanto, a situação financeira ganhou alguma folga. O Sporting não ficou rico, não encontrou petróleo, nem vai, certamente, e porque confio muito no trabalho de Carlos Vieira, investir o que não tem. Fazendo fé nas suas palavras, vão ser usados capitais próprios.
Obviamente que o Sporting não poderia continuar eternamente a desinvestir.
No ano em que, pelo que se vai lendo, o Benfica decidiu parar com determinados investimentos, lembraram-se todos de atirar umas "bojardas" para o ar, "ai que o Sporting está a hipotecar o futuro".
E andamos nisto há dois anos e meio com o Vale de...Bruno de Carvalho.
Primeiro foi com o ordenado de Jesus, que ninguém sabe mas tudo fala. Depois foram os jogadores, onde até Mourinho abriu a boca.
Só assim em contas à merceeiro, o Sporting gastou 7 milhões no que contratou e já vendeu perto de 10 milhões.
E os ordenados? Mantendo-se o limite rigoroso que até agora tem sido seguido, e até pelo tempo que demoram as contratações dá para perceber que as coisas são o que são.
De qualquer forma, é óbvio que o Sporting este ano decidiu gastar mais. A qualidade é o que se procura e isso sai mais caro.
E nas modalidades? Dito na televisão, na AG onde foi apresentado o orçamento, o clube já tinha informado que iria fazer um investimento e com isso reforçar as diferentes modalidades com o principal objectivo de alcançar títulos. Simples!
Mas pronto, o que interessa é continuar a discutir-se as finanças do Sporting, já era assim no tempo do Godinho, quando os resultados eram negativos e continua a ser discutido nesta altura com alguma folga orçamental e ser certamente discutido quando outro Presidente tomar posse.
Estamos habituados e só há uma forma de responder: dentro de campo!
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