Boavista 0-1 Sporting :: vitória crucial!


Jogo absolutamente crucial no Bessa onde só a vitória importava. E crucial porquê? Porque no ano passado perdemos dois pontos, num daqueles jogos com tudo para vencer. Porque vamos para um mês de Dezembro que, diria, é de tudo ou nada na época futebolística do Sporting. No próximo mês faremos 7 jogos em todas as competições que estamos envolvidos, e dois deles podem ser fundamentais (Benfica e Légia de Varsóvia fora), em 30 dias faremos 8 partidas, a começar já na próxima quarta feira diante do Arouca para a Taça da Liga.

A equipa que ontem venceu e mostrou fibra durante a primeira parte, vai precisar de ser elástica. Jorge Jesus terá de contar com todos os jogadores do plantel para entrarmos em 2017 na disputa de todas as competições como queremos. Jorge Jesus tem a oportunidade de mostrar o que vale, este Sporting terá de mostrar porque contamos para chegar em primeiro lugar no mês de Maio no final da principal competição.

São obviamente duas partes distintas que ontem assistimos no Bessa. A primeira de boa qualidade. Talvez, talvez, os melhores 45 minutos que vimos do Sporting no campeonato. Autoritário, dinâmico, com oportunidades de golo (e um pouco de azar que nos tem acompanhado), onde, mais uma vez, Gelson consegue ser o desbloqueador da partida. O golo aos 26 minutos de Bas Dost, sétimo no campeonato, nasce de um lance de criatividade fantástico de Gelson Martins. Tira dois adversários do caminho e com um passe teleguiado entrega a bola na cabeça do Holandês voador. A precisão do passe foi de tal forma, que a Amazon espera usar este sistema de entrega no próximo natal!

O principal problema do Sporting nos últimos jogos passa pela concretização das oportunidades de golo criadas. Custou-nos pontos na Liga dos Campeões e no campeonato (aquele jogo na Madeira ainda me custa a digerir). Mas ontem, no Bessa, na primeira parte, não marcámos na primeira que enviámos ao poste, mas rapidamente chegámos ao golo. Devíamos, e foi isso que faltou, ter acabado com o jogo até ao intervalo. Está a faltar-nos esse instinto matador que resolve os jogos em 45 minutos e permite descansar de forma controlada.

Ora, a segunda parte é o reflexo da falta de concretização. Depois uma bola enviada à barra, por Bruno César, o Sporting deixou-se levar, por um lado, agarrado a um magro resultado, por outro, pela reacção do Boavista que subiu no terreno. O que não é aceitável perante um Boavista fraco e desfalcado que deixássemos chegar o jogo ao ponto de fazer um pouco de anti-jogo. Foi funcional, resultou no mais importante, mas é um aspecto a melhorar, claramente, para os próximos confrontos. Onde não podemos claudicar!

Por fim, uma palavra de enorme apreço, emoção e saudação pelos milhares de Sportinguistas que estiveram no Bessa, fomos incríveis. Desde a chegada da camioneta ao Porto, o apoio incrível nas bancadas completamente lotadas e os cânticos em uníssono durante os 90 minutos.

O Sporting em campo sabe que onde for estará sempre a jogar em casa!

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