Sporting 2~0 Marítimo :: regresso às vitórias!

foto: David Martins/SOPA Images/LightRocket via Getty Images


O Sporting regressou às vitórias e voltou a colar-se aos lugares da frente na véspera de deslocação ao Algarve, para jogar com o Portimonense, e clássico na Luz entre Benfica e Porto. Foram 3 pontos essenciais, fruto de uma boa primeira parte, primeira vez que chegámos ao intervalo a vencer para o campeonato.

O jogo de ontem em Alvalade fica marcado pelo episódio Nani. Tal como no passado, ao longo de vários anos, a bipolaridade Leonina voltou. 

Recuemos até segunda feira quando Nani é substituído e atira impropérios para todo o lado. Uns com direcção certa, outros ao sabor do vento. Um capitão, um jogador com responsabilidades acrescidas sabe perfeitamente que todas as suas acções são escrutinadas. Esteve mal!

Peseiro no dia anterior ao jogo, em resposta a um jornalista, explica o episódio. Seria natural que tal acontecesse. Peseiro esteve bem. Sou sincero, nem acreditaria que o treinador do Sporting conseguisse ter a mesma atitude que teve com Matheus Pereira. 

No último treino parece que voltou a haver festa com Nani e Peseiro tirou-o dos convocados. 

Posso não ser fã de Peseiro, mas quem manda é ele. Ponto final!

Ora, o Sporting entrou em campo sem Nani, oportunidade para Jovane Cabral que já vinha merecendo a titularidade e sem Battaglia, lesionado, Petrovic entrou para o seu lugar, permitindo que Bruno Fernandes e Gudelj pudessem jogar mais soltos e adiantados no terreno.

Aliás, tal como já tenho referido noutros textos (e no Sporting160), o apagão de Bruno Fernandes noutros jogos está mais relacionado com o seu posicionamento em campo, fruto da táctica de Peseiro, do que das más exibições individuais. Ontem foi a prova disso mesmo e o regresso à forma que estamos habituados a ver.

Referir também que a intensidade de jogo do Sporting, aparentemente, é menor que Porto e Benfica. A má pré-época e os problemas que afectaram a preparação para o arranque desta temporada estarão na origem deste início amorfo, no que refere à forma como os jogadores abordam os 90 minutos. Não é constante.

Se já não há palavras para qualificar o bom trabalho de Raphinha em campo, esteve nos 2 golos. O pénalti do primeiro golo é sobre ele, no segundo é ele que envia a bola para a área, para o regresso de Montero aos golos. O qual me deu muito prazer!

As boas exibições do Avioncito já estavam a aparecer nos últimos jogos. É um jogador inteligente dentro de campo, útil e que muito nos pode dar, especialmente se começar a "molhar a sopa" e, ao mesmo tempo, foi um calar de bocas de adeptos que, desculpem-me, não percebem nada de bola. 

Claro que nem tudo é um mar de rosas, bem longe disso, o problema desta equipa, nesta altura, além de algumas decisões de Peseiro, é um banco fraco. Ontem entre Jefferson, Misic, Mané e Diaby, viesse o diabo e escolhesse as substituições que eram necessárias para os planos Bs e Cs. Nada fácil!

O mais importante foi conseguido, espero que a equipa esteja preparada para nos próximos 7 dias, efectuar mais de 6 ou 7 mil quilómetros para na quinta estar na Ucrânia e dar mais um decisivo passo rumo à qualificação para a fase seguinte na Liga Europa e no domingo em Portimão para não falhar e conquistar mais uma vitória absolutamente primordial em jornada de clássico!

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