A nova grelha da Sporting TV
Num canal de televisão do clube há 2 características que são sempre complicadas de gerir. A primeira está relacionada com a parte financeira, a segunda com a relação entre Direcção, Comentadores/Conteúdo e Adeptos.
O Sporting tem um orçamento previsto para o canal do clube. Falava-se, no tempo da anterior Direcção que eram 2 milhões de euros, ou coisa parecida. Não sei, sinceramente, se é muito ou pouco, o que sei, pelo que vejo, leio e ouço, é inferior ao do rival. Menos dinheiro não implica menor qualidade, mas menos operacionais e meios, logo mais dificuldade de produção.
No tempo de Bruno de Carvalho, como agora no de Varandas, não sei se o dinheiro chega a tudo, mas vejo, cada vez mais, os adeptos e sócios a apenas prestarem atenção ao canal para ver os jogos. E porquê? Porque a qualidade dos conteúdos estará cada vez a decrescer mais.
Uma das críticas mais feitas no passado era a subserviência em relação à direcção vigente. Quem estava do lado do contra, via a Sporting TV como um orgão instrumentalizado a favor da sua Direcção, agora, a grelha apresentada e algumas pessoas, poderá indicar o mesmo e vamos continuar neste tipo de acusações.
É aqui que entra o segundo ponto que falei no início do texto, a gestão desta relação.
Engane-se aquele que acha que um orgão de comunicação do clube vá ser independente ou imparcial. Diria que é praticamente impossível e isso não acontecia no passado e não irá acontecer no futuro.
No passado, reforço, fui crítico de algumas das pessoas que davam a cara no canal do clube pela forma como comentavam os assuntos do Sporting. Não havia contraditório, não havia a tentativa de encontrar outras abordagens para os problemas ou para as discussão que eram tema central. É óbvio que o canal do clube irá estar alinhado com a direcção, mas entendo que deve haver sempre espaço para outras opiniões, com respeito e argumentos, ainda que sejam contrárias a qualquer direcção que esteja à frente do clube.
Faço aqui um ponto prévio, devido ao papel que tenho no podcast Sporting160, e como sabem nem votei nesta Direcção, fui convidado para estar presente na apresentação da grelha da Sporting TV. Devido à distância não fui, essencialmente, não pude marcar presença, mas registei com agrado o convite, embora eu seja um zé-ninguém. No entanto, e ainda sem ver em acção o que foi apresentado, registo, também, a minha preocupação de ver certas pessoas com palco no principal orgão de comunicação do clube.
Não compreendo como uma Rita Ferro Rodrigues ou um Manuel Moura dos Santos façam parte desta nova vida do canal do clube, não vejo o Fernando Mendes como uma mais valia, sem colocar em causa a sua integridade profissional, tenho sempre muitas dúvidas do Samuel Almeida, pelo pouco sentido crítico e pelo que foi o seu papel nos últimos meses.
Do que vi, para já, e não quero alongar-me em críticas porque os programas ainda mal começaram, há ali 2 ou 3 casos que vão trazer qualidade na forma elevada como tratam os assuntos do Sporting, o Rui Calafate, o Rodrigo Roquette e fico muito curioso para perceber como vai ser o programa de quinta feira à noite, Tertúlia, animada conversa com convidados rotativos e que foi o único em que se falou de alguma independência na discussão.
Não me levem a mal, eu amo o Sporting, mas não quero ver constantemente programas de discussão em que, por vezes, parece que vivemos em realidades paralelas em que tudo está bem no clube e não espírito crítico. Pode e deve haver, esse espírito crítico, com a elementar regra da argumentação e do respeito pelo clube.
Duas palavras finais para a deslocalização do centro de operações do canal para Alvalade e para o programa do Jubas: muito bem e até que enfim!
O Sporting tem um orçamento previsto para o canal do clube. Falava-se, no tempo da anterior Direcção que eram 2 milhões de euros, ou coisa parecida. Não sei, sinceramente, se é muito ou pouco, o que sei, pelo que vejo, leio e ouço, é inferior ao do rival. Menos dinheiro não implica menor qualidade, mas menos operacionais e meios, logo mais dificuldade de produção.
No tempo de Bruno de Carvalho, como agora no de Varandas, não sei se o dinheiro chega a tudo, mas vejo, cada vez mais, os adeptos e sócios a apenas prestarem atenção ao canal para ver os jogos. E porquê? Porque a qualidade dos conteúdos estará cada vez a decrescer mais.
Uma das críticas mais feitas no passado era a subserviência em relação à direcção vigente. Quem estava do lado do contra, via a Sporting TV como um orgão instrumentalizado a favor da sua Direcção, agora, a grelha apresentada e algumas pessoas, poderá indicar o mesmo e vamos continuar neste tipo de acusações.
É aqui que entra o segundo ponto que falei no início do texto, a gestão desta relação.
Engane-se aquele que acha que um orgão de comunicação do clube vá ser independente ou imparcial. Diria que é praticamente impossível e isso não acontecia no passado e não irá acontecer no futuro.
No passado, reforço, fui crítico de algumas das pessoas que davam a cara no canal do clube pela forma como comentavam os assuntos do Sporting. Não havia contraditório, não havia a tentativa de encontrar outras abordagens para os problemas ou para as discussão que eram tema central. É óbvio que o canal do clube irá estar alinhado com a direcção, mas entendo que deve haver sempre espaço para outras opiniões, com respeito e argumentos, ainda que sejam contrárias a qualquer direcção que esteja à frente do clube.
Faço aqui um ponto prévio, devido ao papel que tenho no podcast Sporting160, e como sabem nem votei nesta Direcção, fui convidado para estar presente na apresentação da grelha da Sporting TV. Devido à distância não fui, essencialmente, não pude marcar presença, mas registei com agrado o convite, embora eu seja um zé-ninguém. No entanto, e ainda sem ver em acção o que foi apresentado, registo, também, a minha preocupação de ver certas pessoas com palco no principal orgão de comunicação do clube.
Não compreendo como uma Rita Ferro Rodrigues ou um Manuel Moura dos Santos façam parte desta nova vida do canal do clube, não vejo o Fernando Mendes como uma mais valia, sem colocar em causa a sua integridade profissional, tenho sempre muitas dúvidas do Samuel Almeida, pelo pouco sentido crítico e pelo que foi o seu papel nos últimos meses.
Do que vi, para já, e não quero alongar-me em críticas porque os programas ainda mal começaram, há ali 2 ou 3 casos que vão trazer qualidade na forma elevada como tratam os assuntos do Sporting, o Rui Calafate, o Rodrigo Roquette e fico muito curioso para perceber como vai ser o programa de quinta feira à noite, Tertúlia, animada conversa com convidados rotativos e que foi o único em que se falou de alguma independência na discussão.
Não me levem a mal, eu amo o Sporting, mas não quero ver constantemente programas de discussão em que, por vezes, parece que vivemos em realidades paralelas em que tudo está bem no clube e não espírito crítico. Pode e deve haver, esse espírito crítico, com a elementar regra da argumentação e do respeito pelo clube.
Duas palavras finais para a deslocalização do centro de operações do canal para Alvalade e para o programa do Jubas: muito bem e até que enfim!
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