Sporting 0-1 Arsenal :: pobre futebol!
Um alinhamento espectacular de estrelas, astros e cometas permitiu que eu estivesse em Lisboa no dia de ontem com forte possibilidade de assistir ao Sporting - Arsenal. Com expectativa em baixo para o que pudesse acontecer, lá avancei para o Estádio José Alvalade onde voltei a rever grandes amigos e contei com a companhia dos meus companheiros do Sporting160. Foi o único e agradável momento desse final de tarde europeu.
No meio deste alinhamento cósmico o problema é que José Peseiro ainda continua a ser o nosso treinador. Não há um cometa que o leve para outro clube!
Sinceramente não vou comentar sobre o nosso desempenho. Futebol pobre, onde se salvaram Renan, André Pinto, Acuña, Montero e pouco mais, com uma realidade paralela na cabeça do nosso treinador. O Sporting perdeu, quase não rematou à baliza adversária e os indicadores continuam a ser muito negativos e chega a ser anedótica a forma como se defendeu um derrota tão clara. Que vergonha alheia aquela situação dos 3 golos sofridos vs o nosso golo sofrido.
Daí que o problema já esteja, e acentua-se, nas mãos do Presidente do Sporting. Quando o campeonato parou durante aquelas 2 semanas e meia, deveria ter sido tomada uma posição forte em relação à continuidade de José Peseiro. A porta da rua abria-se e havia espaço para outra soluções.
Nesse mesmo período eu imaginava que Frederico Varandas teria um plano B. Este não era o seu treinador e percebendo que o trajecto seguido era catastrófico acionava o tal plano que eu imaginaria existir.
Passou esse tempo, nada foi feito. Vieram entrevistas surreais, a de Peseiro primeiro, a de Sousa Cintra depois sacudindo a água do capote e colocando em cheque José Peseiro.
Frederico Varandas deixou passou o momento para alterar o que nunca deveria ter acontecido. Não o fez e agora, que os resultados vão-se deteriorando, a grande questão é até quando?
O futebol é o motor do clube, com todo o respeito que tenho pelas modalidades, se Frederico Varandas se deixa arrastar pelo mau desempenho de José Peseiro, em breve, e mais rápido do que ele imaginava, vai no enxurrada e nessa altura poderá ser tarde. Muito tarde!
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