Sporting 2-1 LASK :: qualidade individual foi fundamental!

foto: Carlos Rodrigues/Getty Images


O mais importante foi conseguido, a vitória, conquistada a muito custo e bem longe de uma exibição que nos tranquilize. Silas, principalmente na primeira parte, não percebeu ou não estudou o adversário que ontem perdeu pela segunda vez fora de casa. Entrou com um esquema táctico que, claramente, estava desadequado para contrariar a qualidade enquanto equipa que o LASK demonstrou, principalmente na primeira parte. Não saímos para o intervalo a perder por mais porque...não calhou!

Tal como já seria esperado o ambiente em Alvalade não é nada propício para que Silas possa devolver com tranquilidade a equipa aos níveis habituais que todos esperamos. Esta época tem sido um desastre, entre Keizer e Pontes os adeptos estão calejados de fracas exibições. Por isso, cada erro cometido pela equipa é acompanhada por assobios ou outra manifestações de desagrado. Ontem, perante pouco mais de 30 mil, foi quase sempre assim, excepção feita no período entre os 55 minutos e 70, altura em que conseguimos virar o resultado.

Obviamente, tal como disse no último jogo, esta pausa vai fazer muito bem à equipa e Silas conseguiu, para já, o que era necessário. Duas vitórias. Era absolutamente vital para que possa agora assentar ideias, que o nosso treinador vencesse e injectasse algum ânimo adicional para que a equipa consiga, pelo menos, até Janeiro jogar, vencer e, se possível, exibir-se com alguma qualidade.

O problema para Silas é que não pode mexer mais na equipa até o mercado voltar a abrir e por isso tem de ir para dentro de campo com o que tem. O que tem, começa a perceber-se e a confirmar-se, em alguns casos, é pouco, muito pouco para o Sporting e para os seus objectivos. Daí que a tarefa de Silas vá ser dura.

A sorte ontem esteve do seu lado, porque ninguém faz tantas mexidas no 11 e avança para 3 centrais com tão pouco tempo de treino. Pelo menos, eu que não percebo nada de treino, diria que esse erro básico não deveria ter sido cometido. Silas arriscou e chegar ao intervalo a perder por apenas um golo foi, quase, uma dádiva vinda dos céus. 

O que mudou na segunda parte?

Simples: qualidade individual e alguma sorte! 

Se na primeira parte as duas únicas iniciativas que o Sporting teve e conseguiu criar algum perigo na área do adversário foram conseguidas por Acuña, depois na segunda parte, tal como grande parte dos jogadores que começaram o jogo, começou a estourar fisicamente. Na segunda, a entrada de Vietto e de Eduardo, que permitiu com a saída de Wendel que o Sporting conseguisse, finalmente, fechar o caminho que o adversário trilhava com facilidade rumo à nossa baliza, mais a qualidade individual, muito superior a todos os outros em campo de Bruno Fernandes, deu lugar à reviravolta no marcador, em pouco mais que cinco minutos, conseguindo o Sporting três pontos importantes para continuar o caminho do objectivo mínimo na Liga Europa que passa por qualificarmo-nos para a fase seguinte.

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